quarta-feira, 21 de setembro de 2011



Moscas. Um cigarro aqui, outro ali, paredes brancas manchadas de batom, lençóis com cheiro de despedida. Muito de mim, eu demais. Água fervendo, toalha molhada, embalagem de bom-bom, sorriso embaçado. Perfume. Meu Deus, perfume. Discos antigos, melodia conhecida, memórias antigas, inimigo conhecido. Cinzeiro, cinzas, cinzas, cinzas, garrafas, uma pena. Marca de mordida, marca de arranhão, marcas de digitais latejando pela pele. Pegadas que vão até a porta. Cafeína borbulhando na cocaína, inquietude, solitude, paranóia, leve toque de saudade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário