quarta-feira, 17 de julho de 2013

Por tão humano que seja correr pelas tuas veias, eu fico dormente enquanto corro pelo fim. Tão estranha dormência, Traz meus pulsos ao chão. Buscando tudo de novo, por tão errado que seja, tão tortuoso que permaneça... com tanto que termine. Por todos os corações partidos, meus e dele. Tão estranha dormência que traz meus joelhos ao chão. Ao tentar mais uma vez, ao brindar novamente, sorrir com outros olhos, olhar com outra boca, ter-te em outras mãos, em outra meia-noite, na fumaça de outra boca na manhã fria de São Paulo. Ou na fumaça do espelho no calor de outro banheiro. Na bênção dos meus quadris. Na dormência da minha cabeça. Enquanto a Lua olha pra baixo e ri.