sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tão repentino que queima quando atinge o coração. Apareceu como se jamais fosse embora, me arrastou pra dentro e não me deixou dormir, envolveu-se a ponto do corpo doer cada vez que passa por uma placa de saída, oitenta quilômetros mais perto de casa, duzentas batidas cardíacas mais longe. A cidade perdeu a cor, eu perdi a cor. Já faz tanto tempo... ...tão frágil que a vitória mais sincera que dá pra pensar é finalmente estar de peito vazio, se sentir desconhecido e sozinho, pele e osso. Um realista barato.

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